29 de jan. de 2015

Palpites UFC 183 - Silva x Diaz





Anderson Silva voltará ao UFC após a grave lesão que sofreu em sua revanche contra Chris Weidman em dezembro de 2013, recuperado, o ex-campeão dos médios enfrenta Nick Diaz, que já chegou a disputar o cinturão dos meio-médios contra o então campeão Georges St Pierre, mas foi derrotado.

O combate é um bom teste para Anderson que pode enfrentar seus medos e retomar a confiança após uma longa e traumática parada, Diaz por sua vez pode estragar a festa e luta sem qualquer responsabilidade, o que é muito bom para ele.

O favoritismo é grande mas o Spider não pode vacilar, vamos aos palpites do Card Principal.


Jordan Mein (29-9) vs. Thiago Alves (25-9) => Palpite: Thiago Alves vence.


Thales Leites (24-4) vs. Tim Boetsch (18-7)  => Palpite: Thales Leites vence.

Joe Lauzon (24-9) vs. Al Iaquinta (10-3-1)  => Palpite: Joe Lauzon vence.

Tyron Woodley (14-3) vs. Kelvin Gastelum (10-0)  => Palpite: Tyron Woodley vence.

Anderson Silva (33-6) vs. Nick Diaz (26-9- 1 NC)  => Palpite: Anderson Silva vence.


23 de jan. de 2015

Palpites UFC ON FOX 14 - Gustafsson x Johnson






O UFC retorna a Suécia e será palco de um combate que definirá o desafiante de Jon Jones, campeão dos meio pesados do UFC e envolvido em um escândalo de uso de cocaína. Bastidores a parte Gustafson e Johnson podem ter a chance de destronar um campeão com a imagem abalada.

Veremos quem vai ter mais sede de vitória para conseguir a chance de ouro, vamos aos palpites do card principal, lembrando que o evento acontecerá em Estocolmo na Suécia, casa do Gustafsson.



Akira Corassani (12-5, 1 NC) vs. Sam Sicilia (13-5) => Palpite: Sam Sicilia

Phil Davis (13-2) vs. Ryan Bader (19-4) => Palpite: Phill Davis vence

Dan Henderson (30-12) vs. Gegard Mousasi (35-5-2) => Palpite: Gegard Mousasi vence.

Alexander Gustafsson (16-2) vs. Anthony Johnson (18-4) => Palpite: Alexander Gustafsson Vence.

21 de jan. de 2015

Discografia Comentada : Nevermore (1994-2011) - Parte 3


Este é o capitulo final da discografia comentada do Nevermore, estamos em 2005, um ano grandioso para a banda que experimentou o sucesso em maior escala, lançando um grande disco, fazendo muitos shows ao redor do globo e fechando o ciclo com um DVD ao vivo. 


Tudo isso seria perfeito se as crescentes tensões não corroessem o ambiente interno da banda.

This Godless Endeavor (2005)






 O Nevermore não poupou esforço para  apagar o mal entendido e as controvérsias de Enemies Of Reality, e entrou em estúdio como um quinteto, Steve Smith assumiu a segunda guitarra e contribuiu ativamente com o processo de composição, Andy Sneap assumiu a produção desde o inicio e Jeff Loomis e Warrel Dane lideraram a banda rumo ao seu disco mais ambicioso.
Warrel Dane, Jim Sheppard, Steve Smith, Van Williams e Jeff Loomis

A fusão de Metal Progressivo, Gothic Rock e Thrash Metal alcançou níveis espetaculares no  sexto disco de estúdio dos caras, promovendo uma sonoridade sombria, complexa e fascinante, a inspiração é notória e o resultado é excelente.

Born chega demolindo tudo com sua base Thrash e seu refrão melodioso, um hit imediato, as guitarras de Loomis e Smith estão a todo vapor, a complexidade dos arranjos é notado até mesmo em músicas mais diretas como nas empolgantes e diretas Final Product, um show de Jim Shepard e Van Williams  e My Acid Words que conta com Warrel Dane inspirado.

A produção é impecável e eleva o nível das demais composições, ainda podemos destacar a intrincada e até certo ponto estranha Medicated Nation, e a emocional Sell My Heart To Stones que remetem ao Nevermore mais experimental dos três primeiros trabalhos.

A faixa título é uma viagem épica, mostrando o potencial máximo dos caras em seus 9 minutos, as harmonias vocais de Dane casam perfeitamente com as guitarras de Loomis e Smith que por sua vez possuem o suporte de Shepard e Williams que não só aqui, mas em todo o álbum não deixam pedra sobre pedra.

This Godless Endeavor é impecável, um registro obrigatório para qualquer fã de Heavy Metal



Born




Track List


  1. Born
  2. Final Product
  3. My Acid Words
  4. Bittersweet Feast 
  5. Sentient 6
  6. Medicated Nation
  7. The Holocaust of Thought
  8. Sell My Heart For Stones
  9. The Psalm Of Lydia
  10. A Future Uncertain
  11. This Godless Endeavor
A Banda

Warrel Dane (Vocais)
Jeff Loomis (Guitarra)
Jim Sheppard (Baixo)
Steve Smith Guitarra)
Van Williams (Bateria)


The Year Of The  Voyager  (2008) 





Aproveitando o bom momento vivido desde 2000, e as turnês que com grandes nomes do Heavy Metal americano como Megadeth e Symphony X, o Nevermore lança a compilação The Year Of The Voyager, com shows de 2006 e muito material bônus. Um grande presente aos fãs, toda a track list e detalhes podem ser visto aqui




The Politics Of Ecstasy 





My Acid Words





The Obsidian Conspiracy e o hiato (2010)





O Nevermore estava consolidado no mercado europeu e conquistando espaço no mercado norte americano e sul-americano , com as longas turnês e muitos shows as tensões se amplificaram e segundo entrevista recente de Warrell Dane, o álcool corroeu as estruturas da banda que se via em constantes conflitos, alternando bons e maus momentos desde 2003.

Porém, mesmo em um clima instável lançaram The Obsidian Conspiracy, que infelizmente não alcança os melhores trabalhos da banda, se assemelha bastante a Enemies Of Reality sendo mais cru e direto.

Ainda que bons momentos como a envolvente e intrincada Your Poison Throne, a melodiosa Without Morals e a Thrash e Progressiva The Obsidian Conspiracy mostrem um Nevermore criativo e forte, é inegável que o até então último registro da banda é pouco inspirado.

Talvez o clima pesado e os já constantes rumores do fim da banda contribuíram para um registro correto mas esvaziado de inspiração e espirito coletivo.

Track List


  1. The Termination Proclamation
  2. Your Poison Throne
  3. Moonrise (Through The Mirrors Of Death)
  4. And The Maiden Spoke
  5. Empitness Unobstructed 
  6. The Blue Marbel And The New Soul
  7. Without Morals
  8. The Day You Built The Wall
  9. She Comes In Colors
  10. The Obsidian Conspiracy

A banda 

Warrel Dane (Vocais)
Jeff Loomis (Guitarra)
Jim Sheppard (Baixo)
Van Williams (Bateria)


Após a tour de divulgação o Nevermore ruiu e entrou em um hiato em 2011, Warrel Dane e Jim Shepard voltaram ao Sanctuary, e lançaram o ótimo The Year Sun Died (2014)

Jeff Loomis lançou discos solos e recentemente está no Arch Enemy, Van Williams se juntou a Matthew Barlow (vocal, ex- Iced Earth) e Fredy Vidales (Guitarra e ex-baixista do Iced Erath)  e lançou um projeto chamado Ashes Of Are em 2012.

Oficialmente a banda não acabou, mas ao que tudo indica não retornará tão cedo, o legado deixado é muito rico e com certeza os fãs aguardam um retorno inspirado, enquanto isso não acontece (e se vai acontecer) vamos ouvindo os clássicos e os atuais projetos dos membros da banda.

A saga do Nevermore termina aqui, e aguardem as próximas discografias comentadas no Its Electric.

Ouça no Spotify 






20 de jan. de 2015

Serious Black - As Daylight Breaks



Nota: 7,00

Abrindo a temporada 2015 de resenhas no Its Electric temos o Serious Black, um projeto que almeja o status de banda e teve como maior chamariz as presenças de Thomas Stauch (Bateria, ex-Blind Guardian) e Roland Grapow (Guitarras, ex-Helloween, Masterplan) como membros efetivos do conjunto, contando ainda com Urban Breed (Vocais), Dominik Sebastian (guitarras) Mario Lochert (Baixo)  e Jan Vacik (Teclados).

Com um time competente e renomado dentro da cena do Power Metal mundial gravaram o debut As Daylight Breaks que musicalmente explora o histórico musical dos membros adicionando algumas boas doses de Hard Rock e  AOR, as influências de Masterplan são evidentes, mostrando a forte influência de Grapow nas composições.


Quando I Seek No Other Life começa a tocar somos transportados ao fim dos anos 90 e inicio dos anos 2000, um power metal vigoroso, melódico dotado de grandes arranjos e um refrão forte, o trabalho vocal de Urban Breed é digno de aplausos, para o bem ou para o mal, uma música conservadora.


Explorando teclados e orquestrações juntamente com as guitarras de Grapow e Sebastian, o Serious Black usa muitas harmonias ricas em detalhes como no single High And Low e na emocionante Sealing My Fate, os contornos de Hard Rock e AOR se expandem em Akhenathon  com harmonias orientais e viradas de baterias vigorosas de Thomas Stauch.


O acento progressivo e arrojado de My Mystic Mind é acompanhado de uma pegada melódica indefectível, a forte presença de Jan Vacik é a base da música, orquestrações e teclados preenchendo todo o som e o grande trabalho de Breed é notado em linhas vocais arrojadas.


Trail Of Murder evoca o Masterplan, seja pelo trabalho mais intrincando de bateria como no arranjos das guitarras que soam pesadas,  As Daylight Breaks é uma balada orquestrada, que baixa a rotação e adiciona grandes melodias em um tom épico e sereno, Setting Fire To The Earth é mais uma que aposta na fusão Hard Rock e Power Metal, Listen To The Storm, é uma surpresa agradável com arranjos vocais excelentes, e com o toque refinado do solo de Roland Grapow, uma influência do brasileiros do Angra é notado  claramente. 

Fechando a estreia vem a imponente e cativante Older And Wiser, uma faixa direta,que pega o ouvinte com um gancho melódico agradável, e mostra a capacidade de Urban Breed em cantar com a alma.


As Daylight Breaks não vai revolucionar o Power Metal, entretanto com um time sólido, formado por músicos talentosos pode crescer muito, principalmente se explorar seu lado mais Progressivo.





High And Low






As Daylight Breaks (2015)

  1.  I Seek No Other Life
  2. High And Low
  3. Sealing My Fate
  4. Temple Of The Sun
  5. Akhenaton
  6. My Mystic Mind
  7. Trail of Murder
  8. As Daylight Breaks
  9. Setting Fire To The Earth 
  10. Listen To The Storm
  11. Older And Wiser

A Banda

Urban Breed (Vocal)
Roland Grapow (Guitarra)
Dominik Sebastian (Guitarra)
Mario Lochert (Baixo)
Thomas Stauch (Bateria)
Jan Vacik (Teclados e Orquestrações)


13 de jan. de 2015

Masterplan - 10 músicas essenciais para você conhecer!






Nós do Its Electric estamos aproveitando a entressafra de lançamentos de 2015 para dar uma cobertura diferente aos posts musicais, enquanto os lançamentos não pipocam por aqui teremos alguns Test Times Reviews, discografias e listas para movimentar as coisas.

Uma vez que para fãs de música, em especial de Hard Rock e Heavy Metal é essencial agregar novas bandas ao playlist e saciar a interminável sede de conhecimento.

A banda em questão é o Masterplan, formado no fim e 2001 quando Roland Grapow e Uli Kusch deixaram o Helloween para montar um grupo com influências diversificadas e direcionar o Power Metal para um som mais progressivo com altas doses de Hard Rock.

Eu e o Andreh, somos grandes fãs dos caras e  escolhemos 10 faixas que consideramos essenciais para entender e curtir o som desta grande banda.


Comentem e divirtam-se


#10 - The Black One - (Time To Be King)

Time To Be King foi lançado em 2010 e colocava como grande aposta a volta de Jorn Lande ao Masterplan, a química não funcionou tão bem, o disco não é ruim, mas ficou abaixo dos três lançamentos anteriores.  The Black One é uma demonstração de força, grandes arranjos de Roland Grapow e Axel Mackenrott , além de uma inspirada intrpretação de Jorn.

#9 - Wounds - (Aeronautics)

Aeronautics é o disco mais maduro da carreira do Masterplan, pois repetiu o núcleo criativo Grapow/Kusch/Lande, Wounds é um metal melódico clássico, até manjado, mas com harmonias espetaculares, Power Metal inteligente, feito por músicos talentosos.

#8 - Spirit Never Die - (Masterplan)

O pontapé inicial do insuperável debut auto intitulado do Masterplan, Spirit Never Dies quebrava a estetica melódica, com velocidade da bateria mas vocais mais moderados e muito bem encaixados de Jorn Lande. De cara o Masterplan mostrou ser um peso pesado do gênero.

#7 - Warrior's Cry - (MKII)

Quando Jorn Lande e Uli Kusch deixaram o Masterplan, Roland persistiu em manter sua banda viva e recrutou MIke DiMeo para os vocais e Mike Terrana na Bateria, o resultado foi o grande MKII (um dos favoritos do Andreh). Warrior's Cry é  explosão e energia em estado bruto!

#6 -  Betrayal (Novum Initium)

Mais mudanças, em 2013 o Masterplan se remontou (de novo)  e com um novo time lançou Novum Initium, Rick Altzi foi uma escolha acertada, e Betrayal é um exemplo do "som Masterplan" transitando livremente entre o Hard Rock, Progressivo e Melódico, Roland e Axel montam uma dupla afiada, guitarras certeiras e grandes arranjos de teclados. 

#5- Crimson Rider (Aeronautics)

Uli Kusch mostra o porque ainda deixa saudades, uma das melhores performances da carreira numa música eletrizante, arranjos dinâmicos, com certeza deixou os ex-companheiros de Helloween com uma pulga atrás da orelha, Uli Kusch e Roland Grapow mostraram suas armas.

#4 - Masterplan (MKII)

Uma das prediletas dos fãs, talvez a música mais pesada da carreira do Masterplan, composta quando Uli ainda estava na banda, é um dos presentes deixado pelo grande baterista e co-fundador, uma pedrada de levantar defunto.

#3 - Elighten Me (Masterplan)

A primeira música divulgada do Masterplan, trazia um som bem calcado no Hard Rock, com uma levada mid tempo de bateria, vocais impecáveis de Lande e claro um dos melhores solos da carreira de Grapow.

#2 - Black In The Burn (Aeronautics)

Um momento inspirado e estelar do Masterplan, um épico de quase 10 minutos evocando a tradição do Heavy Metal em fazer músicas longas mas irretocáveis, a inspiração e a pretensão caminharam lado a lado, um clássico.


#1 - Soulburn - (Masterplan)

A junção do Power Metal com Progressivo e Hard Rock gerou essa pérola, a melhor música da carreira do Masterplan , evocando as influências de Rainbow nos arranjos grandiosos somado a execução impecável evidenciou o que Roland Grapow e Uli Kusch queriam como artistas. Essencial!

A playlist está disponível no Spotify, aproveitem.







9 de jan. de 2015

Test Time Review #12 - Better Than Raw (1998)




Better Than Raw do já longínquo ano de 1998 é o oitavo disco de estudio do Helloween, um registro  que mostrou ao mundo a consolidação de um estilo maduro de se fazer Power Metal, se afastando dos clichês e buscando uma bem vinda aproximação com o Hard Rock com timbres mais pesados, os experimentos mesclados a uma boa dose do som clássico dos abóboras se mostrou acertado e apontou um caminho para o futuro e ainda deixou claro que a banda sobrevivia muito bem sem Michael Kiske e Kai Hansen.

A Banda

Andi Deris (Vocais)
Michael Weikath (Guitarra)
Roland Grapow (Guitarra)
Markus Grosskpof (Baixo)
Uli Kursch (Bateria)

O Contexto

Após a entrada de Andi Deris e Uli Kusch em 1994, o Halloween se remontou, lançou dois grandes discos Masters Of The Rings (1994) e o épico The Time Of The Oath (1996) o sucesso da nova formação era evidente, mesmo com as desconfianças em cima de Deris por substituir Michael Kiske.

Ainda que sofrendo eternas comparações com o passado, a época já se passará 10 anos desde os Keepers Of The Seven Keys, o Helloween foi astuto o suficiente para não cair na armadilha de fazer discos de power metal convencionais, tanto por uma questão de estética artística quanto pela características e influências dos seus integrantes.

Com um cenário favorável e com novos mercados consumidores (Ásia e América do Sul) o Helloween impulsionou sua carreira com Better Than Raw já respaldado do sucesso de vendas dos dois discos anteriores.

Entretanto o bom momento mercadológico não se refletia por completo internamente, uma vez que as primeiras tensões entre Roland Grapow e Michael Weikath se desenhavam em críticas veladas do atual líder do Masterplan ao vocalista Andi Deris, por outro lado, Grapow, sempre ativo como compositor desde 1989,  era criticado por entregar poucas composições neste ciclo, uma vez que lançou um disco solo e pouco contribuiu com o lançamento recente.

Mesmo assim a banda seguia firme na vanguarda do Power Metal.


As Impressões do Passado

Ouvir um disco 18 anos  após seu lançamento mostra quão rápido o tempo passa, Better Than Raw foi o primeiro disco do Helloween que acompanhei o lançamento (vale ressaltar que conheci a banda em 97 comprando The Time Of The Oath e os Keepers juntos)  e tive aquela expectativa de ouvir em primeira mão, em uma era pré Napster, pré Pirate Bay e Torrents, podem me chamar de saudosista mas era MUITO mais legal esperar para ouvir o disco completo no lançamento.

Nostalgia a parte, Better Than Raw evidenciou a qualidade de Uli Kusch como compositor que assina a intro Orquestrada com guitarras Deliberately Limited Preliminary Prelude Period in Z e participa da avassaladora Push explodiram a cabeça dos fãs dos abóboras, a predominância de Andi Deris como compositor é notória com um bem vindo acento Hard Rock do single Hey Lord!, quando a guitarra de Roland Grapow dispara os primeiros acordes da belíssima intro de Revelation ficou claro qual a melhor faixa do disco, mais uma música de Uli Kusch com letra de Deris.

A fusão da velocidade do Power Metal, com elementos mais pesados e o Hard Rock foi bem conduzida, ao ponto que Michael Weikath brilhou na melódica Midnight Sun, na quase gospel cantada em Latim Laudate Dominum além da quase pop e cativante I Can.

Em termos musicais a banda funcionava muito bem, guitarras alinhadas e com excelentes timbres e solos, cozinha esperta e variada e vocais muito bem encaixados, o quinteto alemão mostrava que talento e personalidade fazia a diferença ao entregar um material genuíno.

Como o álbum envelheceu?

Better Than Raw é parte  de uma fase que não volta mais, o background musical distinto dos 5 integrantes davam uma nova roupagem ao som do Helloween, oxigenando ainda mais o estilo que eles criaram.

O maior mérito do disco em questão é que mesmo hoje ele soa renovador e eclético dentro dos padrões do Heavy metal, é muito interessante ouvir o trabalho atualmente e perceber  o esforço dos caras em fugir da manada que copiava repetia os clichês do Metal melódico a exaustão.

Ainda me lembro da crítica de BTR na Rock Brigade (principal revista de Heavy Metal da época), que colocava o registro como excessivamente Hard Rock e criticava duramente músicas mais pops como Time e I Can, a mesma revista que formou o pensamento metálico brasileiro se mostrava ultrapassada já no período, com o passar do tempo beira o ridículo,  chega a ser enfadonha as palavras de Ricard Franzin para descrever o disco (ainda tenho esse exemplar em algum depósito em casa)

Escutar o trabalho hoje é ainda mais legal por causa das mudanças que viriam pós 2001, é inegável que as perfomances de Uli Kusch e Roland Grapow eram essenciais, seja em composições como na execução e timbres, eles proporcionavam não só a Better Than Raw mas aos demais discos dessa fase uma dinâmica sonora indispensável para a diferenciar os abóboras das outras bandas, algo oposto da fase atual, na qual a banda encontra-se em inércia, lançando discos apenas razoáveis tentando soar como nos anos 80.

Mesmo quase duas décadas depois Better Than Raw soa atual e  afirmo com propriedade que esse petardo não evelheceu, ele continua vigoroso como a primeira vez que coloquei para tocar aqui.



I Can







Revelation (ao vivo)



Track List


  1. Deliberately Limited Preliminary Prelude Period in Z
  2. Push
  3. Falling Higher
  4. Hey Lord
  5. Don't Spit On My Mind
  6. Revelation
  7. Time
  8. I Can
  9. Handful Of Pain
  10. Laudate Dominium
  11. Midnight Sun
Bonus Track e Observações

Back On The Ground 
A Game We Shouldn't Play

Obs: O Encarte do disco é sensacional, um dos mais legais da carreira da banda, mostrando as abóboras nas diversas formas, além de conter divisões dos solos de guitarra.

Ouça no Spotify, é gratuito.

6 de jan. de 2015

UFC 182 - Jones vence Cormier



O primeiro evento de 2015 marcou o confronto de dois lutadores da elite do UFC Jon Jones e Daniel Cormier batalharam por 5 rounds num combate duro, ao contrário do que parte da mídia quer vender, Jon Jones não passeou em Las Vegas, a luta foi longa e difícil  apesar da vitória clara o campeão passou aperto em certos momentos do combate.


Jones conseguiu impor seu jogo e quedar Cormier, que por sua vez chegou a balançar o campeão com golpes potentes do clinch, entretanto a forma técnica e física  foi um diferencial. Jon Jones controlou bem o ímpeto do adversário e levou a luta na decisão dos juízes.

Apesar da sétima defesa seguida, Jones já não consegue nocautear ou finalizar os oponentes com tanta facilidade, e gradativamente vem sendo mais pressionado, mais ainda longe de perder o título.

O vencedor de Anthony Johnson e Alexander Gustaffson definirá o próximo desafiante do cinturão, estamos agurdando!



Jones usou muito bem seu Westling

Cormier chegou a abalar Jones



Erguendo o campeão
Jones preciso anulou o DC
Resultado dos palpites 4 Acertos ( Lombard, Horiguchi, Cerrone e Jon Jones) 1 Erro (Brad Tavares)
Placar Geral: 4 Acertos, 1 Erro  - 80% de Acerto

2 de jan. de 2015

Palpites UFC 182 - Jones x Cormier







Muito bem, estamos em 2015 e o ano mal começou e já temos um grande evento em Las Vegas, Jon Jones defende seu cinturão dos meio pesados contra Daniel Cormier, a luta recheada de rivalidade promete muito e pode colocar no caminho do campeão um desafiante perigoso.

Em sua trajetória como campeão Jones foi ameaçado duas vezes, contra Vitor Belfort que quase finalizou na chave de braço e Alexander Gustafson que apertou Jones e provocou um grande estrago no campeão que acabou vencendo em uma decisão duríssima. Desta vez Cormier tem a desvantagem na envergadura, mas é forte e explosivo, pode nocautear com golpes rápidos e curtos, Jones apesar da envergadura e de ser completo, não tem poder de nocaute, e dificilmente colocará DC de costas no chão.

Luta muito interessante.

Vamos aos palpites do Card Principal


Hector Lombard (34-4-1, 1 NC) vs. Josh Burkman (27-10)=> Palpite: Lombard vence.

Kyoji Horiguchi (14-1) vs. Louis Gaudinot (6-3) => Palpite: Horiguchi vence.

Brad Tavares (12-3) vs. Nate Marquardt (33-13, 2 NC) => Marquardt vence.


Donald Cerrone (25-6, 1 NC) vs. Myles Jury (15-0) => Cerrone vence.

Jon Jones (20-1) vs. Daniel Cormier (15-0) => Jon Jones vence.